quarta-feira, 30 de setembro de 2009

De cigarras e cigarros

Cigarra, cigarro; cigarra, cigarro.
Cigarra que pia, cigarro de palha;
Cigarra de dia, cigarro que falha.
Cigarra, cigarro; cigarra, cigarro.
Coff coff coff, cigarro que mata;
Cigarra que pia, canta e fala.
Coffee coffee coffee, e cigarro – sim!
Cigarra fala, canta e pia, assim:
Trim tru, trim tru, tru tru;
Fumaça, cigarra, fumaça, cigarra.
Acabou o cigarro! Ó governador!
Mas a cigarra fica, sim senhor!
Se agarra cigarra, segura o cigarro.
Ah, já foi! Sem cigarro, cigarra.
Ci, ci ci, e se, e se, cigarra?

6 comentários:

  1. Noto o Pedro bastante alegre, talvez recuperado de uma fase cinzenta, como seria bom estarmos sempre assim...tenho pra mim que isso não pode só depender das circunstâncias externas em que nos encontramos, seria bom nos mantermos sempre em um estado de espírito elevado...mas que é difícil, é...

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  2. Pedrão... faltou mencionar de que tipo de cigarro se tratava!

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  3. Como faltou, se o cigarro era de palha, ora bolas!?

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  4. Sabe que este poema daria uma boa música? Que o Bruno não nos ouça (e entre ontem e hoje é a segunda vez que falo dele...), ele que fazia tanta questão de separar a poesia da letra de música... Mas quem disse que um poema não pode ser musicado? Isso não significa que o Caetano seja poeta, e nem que o Vinícius seja um poetinha, certo?

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  5. Puxa vida! Desculpa eu aparecer de novo! Mas é que esta alegria do Pedro (que já estava mesmo fazendo muita falta...), depois a nota do João sobre nos mantermos sempre neste clima... Fiquei pensando que aqui é que deve estar o nosso verdadeiro espírito, a nossa grande vocação... Nesta caminhança. Porque se a vocação é aquilo que nos chama, assim como o dom é aquilo que nos é dado, nós temos o dever de nos curvarmos a eles. O desânimo, muitas vezes, é fruto do afastamento das coisas que verdadeiramente nos encantam. É nestas coisas que temos que viver. Porque é ai que somos mais criativos... É aí que realizamos a nossa vida e somos felizes. Acontece que o mundo nem sempre está de portas abertas ao nosso caminho. Pelo contrário, a picada é cheia de mato e armadilhas e tem sempre alguém apontando um atalho mais "fácil", pronto, mas que, no entanto, nos fará desistir de procurar por aquilo que nos chama em algum lugar na mata. Nunca deixemos de ouvir este grito, e de persegui-lo insesante! Enquanto tivermos a força e disposição para procurá-lo, estaremos vivos de verdade!

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  6. Gostei do que disse Miguel. A tristeza está no descaminho, no ignorar a vocação.
    Quando voltei da terra dos nossos brothers, fiquei triste, por não sermos tão bons como eles, por sermos tão mal-educados, e também por este ano inteiro de chuvas. Rs, fico pensando nas professoras da paulicéia tentando ensinar geografia: _ Joãozinho, como é o clima no inverno? _ Faz frio e chuva. _ E na primavera? _ Faz frio e chuva. _ E no verão e no outono? _ Frio e chuva. Eta tempinho maldito.
    Enfim, depois de tanto arranjar motivos de tristeza, resolvi ficar mais alegre.
    Agora, estas felicidades não duram muito sem o contato de carne e osso com os companheiros. Que venha a música, com a benção do Bruno, e com ela a cervejinha e muita alegria.

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