terça-feira, 29 de setembro de 2009

Contestação

Intimado de uma injusta (?) acusação, Antônio Carlos aqui se apresenta para declinar sua justificação. E o faz em peça escrita, tamanha inaptidão construída pelas horas de estudo concursal, cujo resultado mais evidente é a incapacidade para a prosa e a debilidade social.

Em consequencia de tamanho estudo, mal consegue conversar. Aborda pessoas na rua e nada tem sobre o que dialogar. Assuntos? Quais? Nem a todos interessa a "
tipicidade conglobante" que ora está a devorar.

E agora? O que fazer? O diálogo é um dos pilares do bom viver... Se nada tem a compartilhar, como deveria proceder? O resultado, prestem atenção, é livrar-se dos livros e de toda distração. Verdadeiro mal que nos está a consumir, outro destino não merece a não ser o de se esvair.

Isto posto, julgando-a procedente, termina esta defesa, em forma de Repente.
E nesta hora, sem alegar outro fundamento, pede aos verdugos que lhe dê deferimento.

Um comentário:

  1. Favor verificar o Apelo à Dona Cigarra, onde se propõe uma boa profilaxia a doença consursal (sugestão de um bobo sábio que consultei, e dos bons!)

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