sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Despertador

Olhando meu interior deparei-me com um novo enigma: não sei mais onde está a beleza – aquele amor pela arte, o encantamento, enfim, percebo que mudei, sem dar-me conta, ou melhor, a partir de um estado parcialmente consciente, preenchendo os espaços com muitas obrigações corriqueiras e deixando para depois, depois...até que me tornei inconscientemente indiferente ao maravilhamento. Aí está! Eis o fatídico estado do sujeito... Hehehe... Mas hoje decidi mudar, tomar consciência já é um excelente começo. Mas fui adiante. Ouvi um poeta falar de amor. Li uns versos. Escrevi estas palavras. A vida segue! E retomará muitas coisas boas, eis um bom ajuste de rumo!

3 comentários:

  1. Ô João Augusto,

    Vira e mexe eu passo por essas fases. A última foi tão longa que praticamente inverteu a ordem: a fase na verdade ficou relegada para a inspiração, sendo este silêncio na alma a regra.

    O Miguel está sempre aí, não sei como faz para manter esta concentração.

    Parece que o ritmo do chão batido da fábrica cotidiana abafa o som suave da musa. Porém, basta um deslumbramento que somos novamente arrebatados para este mundo maravilhoso.

    Quando voltamos, nos sentimos estrangeiros por um tempo, estranhando um pouco o lugar, envergonhados com nosso deslocamento. Precisamos passar uns dias ali, conversando com os demais, e aí descobrimos que dali viemos e ali pertencemos.

    Habitantes de dois mundos, mas feitos para um deles, o melhor deles!

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  2. "Tudo é uma posição da mente, e neste momento estou em uma posição confortável. Vou sentar-me e deixar que as maravilhas e aventuras pousem em mim como moscas. Há muitas delas, garanto. O mundo nunca sofrerá com a falta de maravilhas, mas apenas com a falta da capacidade de se maravilhar" (G. K. Chesterton)

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  3. Tinha comentado, mas perdi tudo, enfim, o blog continua o mesmo e eu não aprendi a navegar ainda. Eu dizia de como as palavras de vocês estão em sintonia com meus sentimentos e pensamentos. Mas acrescentava um post-scriptum, irrelevante, trazendo de volta a velha ironia - como o uso das letras jurídicas é lavor que também pode engrandecer, ainda que utilizando matéria pouco refinada - o Direito - talvez as moscas mencionadas... Abraço do João!

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