sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Quando o orgulho vier bater à minha porta, travestido de um grande amigo ou na forma de um reles pensamento, levantarei contra ele a minha Fé, meu bastião poderoso, e o expulsarei do templo da minha vida, como um maldito vendilhão. Soará, eu sei, em meus ouvidos, a sua doce canção, pondo-me medo e desconfiança, atiçando em mim o desejo de fugir e me esconder. Mas nesta hora exporei o meu peito nu e levantarei a minha voz firme. Desprender-se-á a minha língua e ninguém me deterá, nem o veneno do pior desânimo. A Esperança se materializará em meus braços e pernas e estarei completamente entregue à graça. A inveja e a vaidade se quebrarão como galhos secos, e a Verdade se imporá soberana. Então se ouvirá, na forma de um sino, o grande anúncio que calará definitivamente o inimigo. O orgulho, humilhado, me verá nos braços do meu Pai. E o Seu Amor por mim o aniquilará.        

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