sábado, 16 de julho de 2011

Confissões de Antônio Carlos

Este blog realmente é importante. Não pelas pessoas que acidentalmente por aqui passam, mas por constituir um registro vivo deste percurso.

Olhando-o rapidamente deparo-me com Pedrão no texto abaixo, novamente nos brindando com sua tradicional eloquencia e com a fineza e percuciência no trato com as palavras. E Miguelito, do mesmo modo, figura onipresente em cada página deste blog, compartilha conosco, a cada momento suas angústias e pensamentos sobre as agruras da vida. Por fim, não é possível ainda olvidar João Augusto, o barba de fogo, que mantém nos textos que escreve a mesma característica dos diálogos frente a frente. Comentários argutos, que denotam quão afiada é sua inteligência.

Quisera eu poder me expressar como os demais colegas, aos quais, de peito aberto, nesta oportunidade peço desculpas pelo longo e forçado período de silêncio.

Culpo-me, na verdade, por colocar preocupações menores com o excesso de trabalho e com o estudo para concursos acima das coisas que verdadeiramente me animam o espírito e me alimentam a alma.

Somente a convivência com os senhores, insisto em destacar, me impele novamente a transcender os maus menores do dia-a-dia, que tantas vezes nos sufocam e nos desviam do verdadeiro caminho.

Percebo que mesmo à distância, este convívio virtual, temperado por agora escassos encontros presenciais, é imprescindível em minha vida. Por vezes, é necessário um puxão de orelhas para que ocorra o despertar mas o sono em si nunca foi efetivamente profundo.

Saibam, de todo modo, que os acompanho, por vezes calado, mas me mantenho presente nesta longínqua e interminável caminhança de nossas vidas.

4 comentários:

  1. Notaram como o foco da caminhança deixou de ser o porquê da caminhança para se tornar a caminhança em si? Não temos mais falado tanto do porquê caminhamos, mas sim de como caminhamos. Aos poucos, surge a impressão de que o fim em si não é tão relevante quanto ao modo, contanto que sigamos juntos.

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  2. Suspeito que este puxão de orelha tenha sido dado pelo Pedro, num tal dia de orquestra... Muito bem! Reitero o puxão! E recebo com alegria as confissões do Toninho, que de fato faz muita falta neste blog. Bom saber que mesmo em silêncio ele perambula por estas páginas... Mas digo: Apareça, amigo! Solte o verbo! Sua presença é essencial...
    P.S. Acho que de fato a caminhança está amadurecendo... bem notado... acho que temos mais claro esta missão... caminhamos com mais tranquilidade...

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  3. Finalmente ele voltou! É que vem de terras longíquas, do extremo oriente... Espero que tenha voltado para ficar...

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  4. Antônio Carlos às vezes não sabe a falta que faz. Acho que uma demasiada modéstia o perturba, de quando em quando. E, depois, quase se desculpando, vem à caminhança para dar passos largos, sem perceber que abre a picada e nos mostra a trilha novamente.

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