terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Um mundo insaciavelmente maluco

"É como se dissesse assim: você tem um doente na sua casa. Este doente está infectado por uma doença contagiosa. Existem três atitudes: você pode enxotar este doente da sua casa e você vai dizer: Oh! Cai fora daqui, que você vai contaminar todo mundo, suma daqui! Bom, você não amou esta pessoa. Você pode tomar outra atitude extrema, que é ficar abraçando e beijando este doente o tempo inteiro e você termina contaminado. Mas existe a atitude prudente e sensata que é você colocar uma máscara, não tomar água nos mesmos copos e nem usar os mesmos talheres daquela pessoa, e ao mesmo tempo servi-lo, cuidar dele na cama, dar remédio, levar ao médico, com todo cuidado do mundo para não se contaminar. É este tipo de coisa que nós temos que escolher diante do mundo moderno. Se você ficar abraçando e beijando o mundo moderno demais, meu irmãozinho, numa atitude de bom-mocismo, o que vai acontecer com você é que você vai perder a fé, porque este mundo é louco. [...] Hoje, nós somos capazes de enxergar perfeitamente que este mundo é louco. Nós estamos num mundo maluco, num mundo insaciavelmente maluco, insano, que está numa cultura de morte e destruição. É um mundo que vive na automutilação contínua, dos seus próprios pecados e desobediência a Deus, porque o salário do pecado é a morte".

(Padre Paulo Ricardo de Azevedo, "A Igreja e o Mundo Moderno" - parte 01, palestra publicada no site www. padrepauloricardo.org)

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