"Dentre os anjos fiéis a Deus, no
meio de todas estas lutas, houve um que se destacou. Não se tratava de um anjo
superior, mas o seu amor era superior. Foi ele quem manteve mais viva a chama
da fidelidade nos piores momentos da batalha. Quando tudo estava escuro parecia
que a metade dos anjos ia se rebelar. Foi destacado no bem e a sua fé iluminou
a muitos. Foi ele que no momento mais escuro, na hora mais terrível, na qual as
multidões começaram a duvidar, no meio do inicial silêncio geral ele gritou:
Quem como Deus? Foi assim que ficou o seu nome, Miguel, o lutador infatigável
e invencível. Miguel continuava a se destacar como guerreiro, a luz do seu
veemente amor iluminou a muitos anjos que estavam confusos. O seu amor
arrebatador derrubou a muitos que lutavam em favor do erro. Inclusive aqueles
que combatiam com Lúcifer reconheciam que nenhum dardo envenenado com suas
razões podia penetrar a couraça de sua fé inquebrantável. No meio da dúvida ele
foi imbatível. Ele é representado com uma couraça, mas ele não portava nenhuma
couraça material, tratava-se de uma couraça espiritual impenetrável às seduções
lançadas pelos iníquos. A única arma dele era a espada da verdade, da verdade
sobre Deus. Miguel conhecia melhor a Deus que os inteligentes, porque O amava
mais. Por essa razão, aqueles que foram ao seu encontro tiveram que recuar" (Pe.
José Antônio Fortea, “História do Mundo dos Anjos”).
Sobre a devoção à São Miguel: http://www.padrepauloricardo.org/episodios/a-quaresma-de-sao-miguel-e-o-auxilio-dos-anjos
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